O consumidor goiano está pagando mais caro pela batata-doce. Segundo levantamento do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Conab, o preço do produto subiu até 30% em algumas centrais de abastecimento do país, com Goiás liderando o ranking das altas.
A valorização tem origem dupla: clima instável na fase de colheita e crescimento da demanda por alimentos saudáveis. O resultado foi uma oferta reduzida em diversos entrepostos e uma escalada nos preços que impacta desde feirantes até supermercados e consumidores finais.
Goiás puxa alta nacional da batata-doce
Na CEASA-GO (Goiânia), o quilo da batata-doce chegou a R$ 4,62, valor que representa aumento de mais de 27% em relação à média de março, segundo os dados coletados no último boletim diário de preços dos hortigranjeiros.
Em comparação com outras praças importantes:
São Paulo (CEAGESP): R$ 3,80/kg
Brasília (CEASA-DF): R$ 4,30/kg
Belo Horizonte (CEASAMINAS): R$ 3,40/kg
O cenário se repete em outras cidades do Centro-Oeste e Sudeste, mas a intensidade da alta em Goiás tem chamado atenção. A elevação também afeta o custo de pratos prontos, marmitas fitness e lanches naturais — nichos que utilizam o tubérculo como substituto do arroz ou da mandioca.
Demanda por alimentação saudável aquece o mercado
Com o aumento do consumo por parte de pessoas que seguem dietas restritivas ou hipocalóricas, a batata-doce consolidou-se como um dos produtos mais buscados em feiras e redes de varejo alimentar.
Outros produtos também apresentam alta, como:
Cenoura: até 17% de aumento em determinadas capitais
Tomate: com tendência de elevação no Sudeste
Quiabo e pimentão: oscilando acima de 10% em regiões do Norte e Nordeste