Na noite desta sexta-feira (11), uma confusão entre moradores de um condomínio localizado no bairro Jardim Alexandrina, em Anápolis, terminou em agressões físicas, ameaças de morte e registro de boletins de ocorrência por ambas as partes envolvidas. O caso teve início após desentendimentos envolvendo dois adolescentes, de 16 e 13 anos, moradores do local.
De acordo com informações apuradas, a mãe do adolescente de 16 anos — que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) — relatou que, desde que se mudou para o condomínio há cinco meses, seu filho vem sendo alvo de perseguições e apelidos ofensivos por parte do outro adolescente, de 13 anos. Segundo ela, as provocações se intensificaram ao ponto de impedir seu filho de frequentar as áreas comuns do prédio.
O caso ganhou novos contornos durante a comemoração de um aniversário em uma pizzaria, por coincidência, os adolescentes e seus familiares estavam presentes. O adolescente de 13 anos voltou a provocar o outro jovem, gerando constrangimento. A mãe do adolescente autista tentou dialogar com os responsáveis do outro jovem, que, a princípio, se mostraram dispostos a resolver o impasse.
Entretanto, por volta das 20h30 da noite seguinte, já no estacionamento do condomínio, o namorado da mãe do adolescente de 16 anos abordou o garoto de 13 anos pedindo que cessasse as provocações. O adolescente reagiu com insultos e foi atingido por uma rasteira, sem chegar a cair. O jovem saiu correndo, gritando por socorro.
Logo em seguida, a mãe do adolescente de 13 anos e seu companheiro chegaram ao local e, segundo o relato, ela teria agredido fisicamente o namorado da outra mulher com arranhões no braço e também a mãe do adolescente autista com um tapa no ombro, além de proferir ameaças de morte contra ambos.
Já a mãe do adolescente de 13 anos apresentou sua própria versão dos fatos. Ela alegou que o episódio na pizzaria havia sido resolvido com desculpas, e que acreditava que o caso estava encerrado. No entanto, na noite de sexta-feira, foi surpreendida pelos gritos de seu filho pedindo ajuda no estacionamento. Ela afirmou ter presenciado o companheiro da outra mulher prestes a agredir seu filho com os punhos fechados. Em resposta, ela interveio para proteger o menor. Segundo seu relato, seu filho sofreu um golpe que causou inchaço no pé.
Ambas as famílias registraram ocorrências e afirmaram que buscarão medidas legais.
Fonte: Anápolis Notícias