Entre as promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva estava a de tornar a picanha mais acessível. No entanto, a realidade do mercado em 2024 contraria essa expectativa, com o preço da picanha alcançando valores históricos. Essa situação ocorre em meio a uma conjuntura econômica complexa, em que fatores internos e externos desempenham papéis decisivos.
Entre as promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva estava a de tornar a picanha mais acessível. No entanto, a realidade do mercado em 2024 contraria essa expectativa, com o preço da picanha alcançando valores históricos. Essa situação ocorre em meio a uma conjuntura econômica complexa, em que fatores internos e externos desempenham papéis decisivos.
O levantamento mostra que, para os consumidores, o impacto é sentido de forma direta. Por exemplo, quatro quilos de picanha para uma celebração de Ano Novo agora custam cerca de R$ 310, um aumento de R$ 39 em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento nos preços pressiona ainda mais o orçamento das famílias, especialmente aquelas de renda mais baixa.
Em uma análise a longo prazo, observa-se que, mesmo ajustando os valores pela inflação, o custo atual é competitivo apenas se comparado aos anos mais críticos da última década. No entanto, a situação econômica como um todo, incluindo taxas de desemprego e poder de compra, também influencia na percepção do preço da carne.
Um dos principais motivos para o aumento do preço da picanha foi a alta do dólar. Essa valorização tornou as exportações de carne mais lucrativas, reduzindo a oferta local. Soma-se a isso o aumento dos custos de insumos para a alimentação animal, impactando diretamente o bolso dos consumidores.